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Projetta Instalação de Pisos e Revestimentos

Empresa que oferece serviços de mão-de-obra especializada para instalação de pisos e revestimentos.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

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Postado por Projetta às 08:43

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Entrevista para Acerto de Contas - Rádio Gaúcha

Materiais de construção estão mais caros e escassos

25 de novembro de 2010 | Categorias: Sem categoria

A principal reclamação é falta de cimento. Os lojistas relatam que quando a encomenda chega, já está praticamente toda reservada pelos clientes.

É o que acontece com o técnico em edificações Jean Aquino, responsável-técnico pelas obras da Projetta Construções e Reformas. Ele está organizando a abertura de uma loja de materiais de construção e afirma que o preço do cimento teve dois reajustes em um mês e deve chegar a R$ 25 por saco até o fim do ano para o consumidor do varejo.

- Há 3 semanas, um cliente meu apenas comprou 60 sacos de cimento de uma vez. Só que a minha carga inteira era de 80 sacos.

Antes, um caminhão levava duas horas para ser carregado na fábrica. Hoje, há fila e a espera passou para dois dias. Acontece o mesmo com areia, que não tem barcos suficientes para aumentar a retirada do solo, e com o ferro, que precisa de caminhões abertos para ser transportado.

Além da logística, uma fábrica demora de 2 a 4 anos para ser construída ou ampliar a capacidade de produção. Como a demanda aumentou no ano passado, depois da crise mundial, os lojistas esperam que a situação seja normalizada em março com a inauguração de novas indústrias, explica o presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Porto Alegre, Arcione Piva.

- Tenho conversado bastante com a indústria, principalmente de cimento. A expectativa é que a inauguração de duas fábricas em março do ano que vem melhore a situação do mercado.

Grandes obras também tem concorrido com o varejo nas encomendas para a indústria. Em Porto Alegre, tem a Arena do Grêmio e a ampliação do Aeroporto Salgado Filho. Na região, tem a Rodovia do Parque.

Procura alta e oferta baixa resultam em aumento de preços. Segundo o IBGE, o material de eletricidade sobe mais do que o dobro da inflação.

Também está difícil de encontrar pedreiros e serventes. O mão de obra ficou 10% mais cara neste ano na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Tintas, pisos, azulejos e metais têm sido importados, já que a produção local não dá conta. Com a queda do dólar e com pesquisa do consumidor, é possível encontrar produtos até mais baratos.

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