Com diversidade de texturas, tamanhos, cores e preços, os revestimentos cerâmicos ganham espaço em todos os cômodos
Os pisos e revestimentos cerâmicos já estiveram restritos apenas aos banheiros, cozinhas e áreas de serviço. Mas nos últimos anos a indústria tem investido em novidades que alçaram o piso às áreas sociais e íntimas das residências. “Desde que se começou a usar o porcelanato com mais frequência, no início dessa década, os pisos cerâmicos foram bastante modernizados”, comenta a gerente de desenvolvimento da Portinari, Marilene Daltoé.
Dados da Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer) apontam o país como o segundo maior consumidor mundial de revestimentos cerâmicos e quarto maior produtor e exportador.
Outra tendência dos revestimentos é a fabricação de modelos com espessura menor para que sejam aplicados sobre antigos pisos, evitando a geração de lixo. As principais marcas estão lançando porcelanatos, que chegarão às lojas ao longo deste ano.
A grande quantidade de produtos transforma a tarefa de escolher um revestimento cerâmico um pouco difícil. Deve-se considerar o fator estético, o custo e o desempenho técnico. “O arquiteto contratado para fazer as especificações deve analisar o espaço e a que ele se destina. O tipo de material escolhido depende do tráfego, por exemplo”, diz o gerente de marketing da Porto Ferreira, Sérgio Fórmícola.
O Guia Casa da Gazeta do Povo separou os principais tipos de revestimentos cerâmicos disponíveis no mercado, apontando as características de uso e formas de manutenção.
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Ladrilhos hidráulicos
O estilo rústico é a marca dos ladrilhos hidráulicos. A peça pode marcar presença na decoração de salas, cozinhas e banheiros na área interna e também em varandas e sacadas. “O ladrilho hidráulico é feito de cimento e recebe uma camada de cimento colorido. Quanto mais cores ele tiver, mais caro será”, explica Adriana Baraldi, da G. Baraldi.
Alguns modelos são feitos de cerâmica rústica, o que facilita a aplicação porque têm espessura menor (de 2 cm no máximo). “Os ladrilhos têm até 3 cm de espessura e é preciso ter um contrapiso adequado para evitar desníveis de um ambiente para outro”, lembra Adriana.
A fabricação é artesanal e o revestimento é mais caro do que uma cerâmica comum. “Cada peça de 10 x 10 cm custa em torno R$ 10. Mas o efeito desse revestimento é único para quem pretende um projeto rústico”, explica o designer da loja de revestimentos Pastilhart, Fernando Sviech.
Há ainda outros formatos, como o 5 x 5 cm e 20 x 20 cm para pisos, e 10 x 20 cm para faixas de parede. Entre as estampas mais comuns estão as flores e os desenhos de arabescos, além dos motivos geométricos. “Como a fabricação é artesanal, não há estoque dessas peças, que demoram até 60 dias para serem entregues”, diz Adriana.
Para assentar deve-se usar a mesma argamassa para pisos cerâmicos e granito. “Após a colocação do ladrilho é importante aplicar um impermeabilizante para proteger”, diz Sviech. Para a manutenção, usa-se água e sabão neutro e uma cera incolor uma vez ao mês.
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Clássicos
As cerâmicas clássicas, como os azulejos, pisos e lajotas são, normalmente, formados por três camadas: o suporte, uma proteção impermeabilizante e o esmalte, camada vítrea que decora uma das faces da placa.
Materiais sintéticos são utilizados para a produção de esmaltes. “É nesta área que há as principais inovações, que permitiram tornar a cerâmica cada vez mais bonita”, afirma o diretor da Cerâmica Lanzi, Luís Antonio Lanzi.
Alto relevo, textura de tecido, madeira e mistura de cores são as principais inovações. “Algumas cores traduzem a tecnologia com camadas luminosas e acetinadas”, diz Sérgio Formícula, da Porto Ferreira. Mas quem prefere o retorno ao passado e espaços que lembrem a natureza também encontra acabamentos nos tamanhos clássicos e com pinturas artesanais.
A evolução traz também formatos diferentes. “Antigamente se tinha o 10 x 10 ou 15 x 15 centímetros para parede e os formatos um pouco maiores para piso. Hoje essas medidas são bastante diversas e mudam de acordo com a fabricante”, aponta Fernando Sviech, da Pastilhart.
Resistência
Definir que tipo de cerâmica deve ser usada depende da classificação de resistência do esmalte, definida pela tabela PEI (Porcelain Enamel Institute, nome da instituição que desenvolveu o método de ensaio de Abrasão Superficial para placas cerâmicas). O PEI varia de 1 a 5, quanto maior, mais resistente é o piso com relação ao desgaste do esmalte. PEI 1, para banheiros e dormitórios residenciais sem portas para o exterior, PEI 2, todas as dependências residenciais, com exceção das cozinhas e entradas, PEI 3, todas as dependências residenciais, PEI 4, residencial e comercial com alto tráfego e PEI 5 – ambientes com tráfego muito elevado.
“Na caixa dos produtos deve conter ainda o índice de absorção de água que definirá se o produto pode ser utilizado em áreas úmidas”, diz Lilian Dias, gerente técnica geral do Centro de Cerâmica Brasileiro (CCB).
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Porcelanato
Uma evolução da cerâmica, o porcelanato é uma peça formada de argila, feldspato e corantes, queimada a uma temperatura entre 1.200º C e 1.250º C e submetida a pressões de compactação acima das utilizadas pelas cerâmicas convencionais, explica Marilene Daltoé, da Portinari. “Os produtos têm qualidade técnica e estética refinadas e são uma opção para quem busca praticidade e beleza comparável às pedras naturais”, completa Sérgio Formícola, da Porto Ferreira.
Antes de comprar é importante identificar as características de cada porcelanato. Eles podem ser naturais, polidos ou esmaltados.
A principal diferença é a absorção de água, comenta a designer da Ceusa, Marcele Casagrande Buenel. Os polidos ou naturais têm absorção menor ou igual a 0,1% e o esmaltado chega a 0,5%. “De qualquer forma, o índice é próximo de zero, o que garante o uso desse material em todos os ambientes”, diz. Ela recomenda evitar os modelos rústicos em cozinhas para não haver acúmulo de gordura.
A espessura média dos porcelanatos é de 1,5 centímetros. Mas entre as principais novidades que começam a chegar às lojas estão as peças com espessura fina de 8, 6, 5 e até 3,5 milímetros. O mais fino foi lançado pela Eliane e é também o de formato maior: tem 1 x 3 metros.
“São produtos ideais para serem assentados durante reformas. Não é preciso retirar o revestimento que já está no piso, basta usar uma argamassa específica, com espessura mais fina, que foi lançada pela indústria”, diz Marcele.
A designer comenta que as peças grandes ficam mais harmônicas em salas amplas e o grande benefício é a diminuição de emendas.
Para assentar porcelanatos é indicado passar a argamassa tanto nas placas como no contrapiso. “A dupla camada impede as trincas e o descolamento”, alerta Adriana Baraldi, da G. Baraldi. Para o rejuntamento, ela indica consultar as instruções do fabricante. A NBR 15.463, criada em 2007 pela ABNT, estabelece parâmetros técnicos específicos para a fabricação de porcelanatos. Vale observar se o produto escolhido segue as normas.
A tecnologia propiciou novas cores, texturas e design. Os veios da madeira são reproduzidos até em alto relevo e os desenhos típicos dos mármores são impressos com perfeição. É possível ainda formar um painel em que cada peça do porcelanato reproduz uma parte de uma paisagem, como um quebra-cabeça. “A pigmentação da peça agora pode ser feita em alta definição (HD) e, em alguns casos, com variação visual ilimitada (3D)”, acrescenta Marilene.
Para a limpeza diária basta água e sabão ou detergente neutro. Há produtos específicos para a remoção de sujeiras. Segundo a gerente no Brasil da empresa italiana de produtos para manutenção de superfícies Bellizoni, Tábata de Souza, a aplicação de um polidor em pó pode recuperar de 85% a 90% do brilho do piso.
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Pastilhas
De detalhes em paredes e pisos de banheiros ou cozinhas a revestimento principal de um ambiente social. As pastilhas, tanto cerâmicas, quanto de vidro e outros materiais inovadores, ganham cada vez mais espaço na arquitetura de interiores. “A gama de produtos e formatos abre um leque de possibilidades na hora de decorar com pastilhas”, comenta a diretora de marketing da Atlas, Cristina Ricciardi Brisighello.
A principal vantagem é a possibilidade de montar formatos diferentes, criar mosaicos e ter um revestimento exclusivo. “O resultado final depende da criatividade do arquiteto, que pode mesclar vários tipos de pastilhas”, afirma Fernando Sviech, da Pastilhart.
Os modelos de cerâmica têm novidades nos formatos, redondos e assimétricos, e nos esmaltes de acabamento que variam do ecológico ao luxuoso. Algumas empresas reaproveitam as cinzas da queima da cerâmica para dar origem ao pigmento que reveste as peças. Outras investem em esmaltes que têm a preciosidade dos metais, como o ouro 12 quilates e a platina. Um pastilha como essa custa em torno de R$ 700 a placa de 30 x 30 centímetros. “O produto costuma ser usado em ambientes sociais da casa ou mesmo no revestimento de uma parede do quarto, dando um toque de requinte e luxo”, diz Sviech.
As pastilhas de vidro ganham versões cada vez menores. Há opções a partir de 1,5 x 1,5 centímetros. “As texturas e o uso do espelho estão em alta nas pastilhas de vidro”, diz o designer.
Projetos que buscam uma atmosfera tecnológica podem usar as pastilhas de aço inox, disponíveis em vários formatos. Quem prefere um efeito estético artesanal deve apostar nas peças de coco, madeira natural, bambu e até do corte de troncos de macieira.
Os preços variam de acordo com o material. Em geral, as pastilhas de cerâmica são mais baratas. É possível encontrar placas de 30 x 30 centímetros a partir de R$ 8. “Quanto menor o formato, mais cara será a pastilha, porque há mais dificuldade para produção”, explica Sviech.
A forma de aplicação dependerá do material. “É importante verificar na hora da compra se as pastilhas podem ser aplicadas tanto no chão quanto na parede”, ressalta o diretor da Vitrum, Marcelo Albertini.
Para assentar, as de cerâmica e vidro pedem argamassa específica. A limpeza do dia a dia deve ser feita com água e detergente neutro. É possível usar produtos desengordurantes nas pastilhas colocadas na cozinha, por exemplo. Os demais materiais devem seguir as instruções dos fabricantes tanto de colocação quanto de manutenção.
Texto extraido da Gazeta do Povo
Os pisos e revestimentos cerâmicos já estiveram restritos apenas aos banheiros, cozinhas e áreas de serviço. Mas nos últimos anos a indústria tem investido em novidades que alçaram o piso às áreas sociais e íntimas das residências. “Desde que se começou a usar o porcelanato com mais frequência, no início dessa década, os pisos cerâmicos foram bastante modernizados”, comenta a gerente de desenvolvimento da Portinari, Marilene Daltoé.
Dados da Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer) apontam o país como o segundo maior consumidor mundial de revestimentos cerâmicos e quarto maior produtor e exportador.
A indústria ainda utiliza alguns métodos antigos e artesanais, com queima em fornos, mas como forma de diminuir os impactos ambientais, as empresas têm investido em tecnologia que resulta em produtos bonitos e ecologicamente responsáveis. “É uma tendência e exigência do mercado”, comenta o diretor da Lepri Revestimentos, José Lepri. A empresa utiliza vidro de lâmpada fluorescente moído para compor a massa que dá origem à pisos e pastilhas de cerâmica.
Outra tendência dos revestimentos é a fabricação de modelos com espessura menor para que sejam aplicados sobre antigos pisos, evitando a geração de lixo. As principais marcas estão lançando porcelanatos, que chegarão às lojas ao longo deste ano.
A grande quantidade de produtos transforma a tarefa de escolher um revestimento cerâmico um pouco difícil. Deve-se considerar o fator estético, o custo e o desempenho técnico. “O arquiteto contratado para fazer as especificações deve analisar o espaço e a que ele se destina. O tipo de material escolhido depende do tráfego, por exemplo”, diz o gerente de marketing da Porto Ferreira, Sérgio Fórmícola.
O Guia Casa da Gazeta do Povo separou os principais tipos de revestimentos cerâmicos disponíveis no mercado, apontando as características de uso e formas de manutenção.
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Ladrilhos hidráulicos
O estilo rústico é a marca dos ladrilhos hidráulicos. A peça pode marcar presença na decoração de salas, cozinhas e banheiros na área interna e também em varandas e sacadas. “O ladrilho hidráulico é feito de cimento e recebe uma camada de cimento colorido. Quanto mais cores ele tiver, mais caro será”, explica Adriana Baraldi, da G. Baraldi.
Alguns modelos são feitos de cerâmica rústica, o que facilita a aplicação porque têm espessura menor (de 2 cm no máximo). “Os ladrilhos têm até 3 cm de espessura e é preciso ter um contrapiso adequado para evitar desníveis de um ambiente para outro”, lembra Adriana.
A fabricação é artesanal e o revestimento é mais caro do que uma cerâmica comum. “Cada peça de 10 x 10 cm custa em torno R$ 10. Mas o efeito desse revestimento é único para quem pretende um projeto rústico”, explica o designer da loja de revestimentos Pastilhart, Fernando Sviech.
Há ainda outros formatos, como o 5 x 5 cm e 20 x 20 cm para pisos, e 10 x 20 cm para faixas de parede. Entre as estampas mais comuns estão as flores e os desenhos de arabescos, além dos motivos geométricos. “Como a fabricação é artesanal, não há estoque dessas peças, que demoram até 60 dias para serem entregues”, diz Adriana.
Para assentar deve-se usar a mesma argamassa para pisos cerâmicos e granito. “Após a colocação do ladrilho é importante aplicar um impermeabilizante para proteger”, diz Sviech. Para a manutenção, usa-se água e sabão neutro e uma cera incolor uma vez ao mês.
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Clássicos
As cerâmicas clássicas, como os azulejos, pisos e lajotas são, normalmente, formados por três camadas: o suporte, uma proteção impermeabilizante e o esmalte, camada vítrea que decora uma das faces da placa.
Materiais sintéticos são utilizados para a produção de esmaltes. “É nesta área que há as principais inovações, que permitiram tornar a cerâmica cada vez mais bonita”, afirma o diretor da Cerâmica Lanzi, Luís Antonio Lanzi.
Alto relevo, textura de tecido, madeira e mistura de cores são as principais inovações. “Algumas cores traduzem a tecnologia com camadas luminosas e acetinadas”, diz Sérgio Formícula, da Porto Ferreira. Mas quem prefere o retorno ao passado e espaços que lembrem a natureza também encontra acabamentos nos tamanhos clássicos e com pinturas artesanais.
A evolução traz também formatos diferentes. “Antigamente se tinha o 10 x 10 ou 15 x 15 centímetros para parede e os formatos um pouco maiores para piso. Hoje essas medidas são bastante diversas e mudam de acordo com a fabricante”, aponta Fernando Sviech, da Pastilhart.
Resistência
Definir que tipo de cerâmica deve ser usada depende da classificação de resistência do esmalte, definida pela tabela PEI (Porcelain Enamel Institute, nome da instituição que desenvolveu o método de ensaio de Abrasão Superficial para placas cerâmicas). O PEI varia de 1 a 5, quanto maior, mais resistente é o piso com relação ao desgaste do esmalte. PEI 1, para banheiros e dormitórios residenciais sem portas para o exterior, PEI 2, todas as dependências residenciais, com exceção das cozinhas e entradas, PEI 3, todas as dependências residenciais, PEI 4, residencial e comercial com alto tráfego e PEI 5 – ambientes com tráfego muito elevado.
“Na caixa dos produtos deve conter ainda o índice de absorção de água que definirá se o produto pode ser utilizado em áreas úmidas”, diz Lilian Dias, gerente técnica geral do Centro de Cerâmica Brasileiro (CCB).
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Porcelanato
Uma evolução da cerâmica, o porcelanato é uma peça formada de argila, feldspato e corantes, queimada a uma temperatura entre 1.200º C e 1.250º C e submetida a pressões de compactação acima das utilizadas pelas cerâmicas convencionais, explica Marilene Daltoé, da Portinari. “Os produtos têm qualidade técnica e estética refinadas e são uma opção para quem busca praticidade e beleza comparável às pedras naturais”, completa Sérgio Formícola, da Porto Ferreira.
Antes de comprar é importante identificar as características de cada porcelanato. Eles podem ser naturais, polidos ou esmaltados.
A principal diferença é a absorção de água, comenta a designer da Ceusa, Marcele Casagrande Buenel. Os polidos ou naturais têm absorção menor ou igual a 0,1% e o esmaltado chega a 0,5%. “De qualquer forma, o índice é próximo de zero, o que garante o uso desse material em todos os ambientes”, diz. Ela recomenda evitar os modelos rústicos em cozinhas para não haver acúmulo de gordura.
A espessura média dos porcelanatos é de 1,5 centímetros. Mas entre as principais novidades que começam a chegar às lojas estão as peças com espessura fina de 8, 6, 5 e até 3,5 milímetros. O mais fino foi lançado pela Eliane e é também o de formato maior: tem 1 x 3 metros.
“São produtos ideais para serem assentados durante reformas. Não é preciso retirar o revestimento que já está no piso, basta usar uma argamassa específica, com espessura mais fina, que foi lançada pela indústria”, diz Marcele.
A designer comenta que as peças grandes ficam mais harmônicas em salas amplas e o grande benefício é a diminuição de emendas.
Para assentar porcelanatos é indicado passar a argamassa tanto nas placas como no contrapiso. “A dupla camada impede as trincas e o descolamento”, alerta Adriana Baraldi, da G. Baraldi. Para o rejuntamento, ela indica consultar as instruções do fabricante. A NBR 15.463, criada em 2007 pela ABNT, estabelece parâmetros técnicos específicos para a fabricação de porcelanatos. Vale observar se o produto escolhido segue as normas.
A tecnologia propiciou novas cores, texturas e design. Os veios da madeira são reproduzidos até em alto relevo e os desenhos típicos dos mármores são impressos com perfeição. É possível ainda formar um painel em que cada peça do porcelanato reproduz uma parte de uma paisagem, como um quebra-cabeça. “A pigmentação da peça agora pode ser feita em alta definição (HD) e, em alguns casos, com variação visual ilimitada (3D)”, acrescenta Marilene.
Para a limpeza diária basta água e sabão ou detergente neutro. Há produtos específicos para a remoção de sujeiras. Segundo a gerente no Brasil da empresa italiana de produtos para manutenção de superfícies Bellizoni, Tábata de Souza, a aplicação de um polidor em pó pode recuperar de 85% a 90% do brilho do piso.
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Pastilhas
De detalhes em paredes e pisos de banheiros ou cozinhas a revestimento principal de um ambiente social. As pastilhas, tanto cerâmicas, quanto de vidro e outros materiais inovadores, ganham cada vez mais espaço na arquitetura de interiores. “A gama de produtos e formatos abre um leque de possibilidades na hora de decorar com pastilhas”, comenta a diretora de marketing da Atlas, Cristina Ricciardi Brisighello.
A principal vantagem é a possibilidade de montar formatos diferentes, criar mosaicos e ter um revestimento exclusivo. “O resultado final depende da criatividade do arquiteto, que pode mesclar vários tipos de pastilhas”, afirma Fernando Sviech, da Pastilhart.
Os modelos de cerâmica têm novidades nos formatos, redondos e assimétricos, e nos esmaltes de acabamento que variam do ecológico ao luxuoso. Algumas empresas reaproveitam as cinzas da queima da cerâmica para dar origem ao pigmento que reveste as peças. Outras investem em esmaltes que têm a preciosidade dos metais, como o ouro 12 quilates e a platina. Um pastilha como essa custa em torno de R$ 700 a placa de 30 x 30 centímetros. “O produto costuma ser usado em ambientes sociais da casa ou mesmo no revestimento de uma parede do quarto, dando um toque de requinte e luxo”, diz Sviech.
As pastilhas de vidro ganham versões cada vez menores. Há opções a partir de 1,5 x 1,5 centímetros. “As texturas e o uso do espelho estão em alta nas pastilhas de vidro”, diz o designer.
Projetos que buscam uma atmosfera tecnológica podem usar as pastilhas de aço inox, disponíveis em vários formatos. Quem prefere um efeito estético artesanal deve apostar nas peças de coco, madeira natural, bambu e até do corte de troncos de macieira.
Os preços variam de acordo com o material. Em geral, as pastilhas de cerâmica são mais baratas. É possível encontrar placas de 30 x 30 centímetros a partir de R$ 8. “Quanto menor o formato, mais cara será a pastilha, porque há mais dificuldade para produção”, explica Sviech.
A forma de aplicação dependerá do material. “É importante verificar na hora da compra se as pastilhas podem ser aplicadas tanto no chão quanto na parede”, ressalta o diretor da Vitrum, Marcelo Albertini.
Para assentar, as de cerâmica e vidro pedem argamassa específica. A limpeza do dia a dia deve ser feita com água e detergente neutro. É possível usar produtos desengordurantes nas pastilhas colocadas na cozinha, por exemplo. Os demais materiais devem seguir as instruções dos fabricantes tanto de colocação quanto de manutenção.
Texto extraido da Gazeta do Povo
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